terça-feira, 24 de junho de 2014

Corpus Christi: comunhão é assumir a necessidade dos irmãos


Celebrada todos os anos na quinta-feira após o domingo da santíssima trindade, Corpus Christi, expressão latina que significa corpo de cristo, une os fiéis de todo o mundo. Eles se reúnem em torno da herança mais preciosa deixada por Cristo: a sua própria presença, transformada em sacramento de comunhão.
A festa teve origem na Diocese de Liége, na Bélgica, por volta do ano de 1247. No Brasil, a celebração foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais, e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. Em nossa Paróquia, todos os anos as comunidades se dividem, reúnem-se e colocam toda a criatividade em prática, dando uma demonstração de unidade e comunhão.
A propósito, o verdadeiro sentido de “comunhão” é reflexão que este dia de ruas enfeitadas e comunidade em procissão nos oferece. O Santo Papa Francisco fala: “A Eucaristia é o sacramento da comunhão, que nos faz sair do individualismo”. Quantas vezes nós assumimos a necessidade dos irmãos e irmãs, seguindo o que pediu Jesus Cristo aos seus discípulos: “dai-lhes vós mesmos de comer”?
Os discípulos tinham pouco, mas foram estes poucos pães e peixes que se multiplicaram nas mãos de Cristo e saciaram a multidão. Assim deve ser a nossa vontade de comunhão. Argumentos como pouco tempo, poucos recursos ou pouco conhecimento são superados quando há vontade de assumir a dor ou a necessidade do outro.  E quando saímos do individualismo, nosso exemplo se multiplica, como os pães e peixes do milagre.
Na família, no trabalho, na catequese, nas ações sociais da comunidade, nos grupos de jovens e de casais sempre haverá a oportunidade de materializar a fé, praticando-a com ações pelo outro. Isso é comungar. A igreja de Cristo que comunga e celebra o seu corpo não pode esquecer que está inserida em uma sociedade individualista e de cidadãos isolados em mundos paralelos e virtuais. O cristão que vive a comunhão em Cristo deve seguir na direção contrária. A igreja e a sociedade precisam do sentimento coletivo. “Não devemos ter medo. Devemos nos colocar à disposição de Deus com todas as nossas capacidades”, diz o Papa Francisco.

Os belos tapetes de Corpus Crhisti lembram a unidade do povo que comunga uma mesma vontade: servir à Cristo, vivendo e agindo pela comunidade dos seus filhos e filhas.

Colaboração: Giovana Pedroso





segunda-feira, 16 de junho de 2014

Um presente para os fiéis no dia de Santo Antônio

No último dia 13 de junho, os católicos comemoraram Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares do mundo. Em Forquilhinha, a igreja matriz do Sagrado Coração de Jesus fez uma celebração especial para lembrar a data. Casais, namorados e devotos foram convidados a participar da missa celebrada pelos Freis da Paróquia. A igreja ficou lotada.
Durante a celebração, os fieis acompanharam um pouco da história de Santo Antônio que em vida se dedicou a pregação do evangelho e a proteção dos pobres. 13 de junho foi a data de sua morte aos 36 anos, em 1231.

Pessoas da comunidade participaram da missa com procissão de símbolos que lembram Santo Antônio, como o lírio, que representa a pureza, e o cesto de pães, que é a doação aos pobres. Os casais de namorados e os eternos namorados receberam uma benção especial do Frei Jacir, que pediu compreensão, respeito, e principalmente amor entre eles .

Mas a grande surpresa mesmo ficou para o fim da celebração. O povo ficou admirado quando casais entraram na igreja segurando várias tortas com a imagem do santo na cobertura. Eles também receberam uma benção e em seguida, a comunidade pode confraternizar.
Mais de quinhentos quilos de bolo foram partilhados entre centenas de pessoas de várias comunidades do município. Durante esse momento mais uma surpresa. Lembranças de Santo Antônio foram colocadas dentro do bolo. E cada vez que alguém encontrava uma delas, Santo Antônio era exaltado: “Viva Santo Antônio!”
O gesto foi uma forma de unir as comunidades em um momento especial de partilha e doação, como fazia Santo Antônio. Mais do que pregar a palavra, ele foi um exemplo de vida cristã, de amor a Deus e caridade com os irmãos.



Colaboração: Eliane Gonçalves

















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