Paróquia

Fundação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Forquilhinha

Forquilhinha deve sua fundação a cinco famílias chefiadas respectivamente por Gabriel Arns, José Arns, João José Back, Geraldo Westrup e Bernardo Warmling. Todas as famílias que formam o núcleo colonial de Forquilhinha são do Capivari e de Braço do Norte, descendentes de alemães da Renânia e da Vestfália, que imigraram para o Brasil há mais de um século.
Estabelecidos no vale do Rio denominado “Mãe Luzia”, os colonos logo se puseram a construir uma pequena igreja, na qual se reuniam aos domingos e dias santos, para rezar e cantar em comum. Ela foi dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. O problema maior foi ter um pároco no local.
Forquilhinha pertencia à Paróquia de Nova Veneza, de onde distava 18 quilômetros. O caminho para a sede principal era sinuoso e lamacento. Apesar da grande distância e do mau caminho, muitos moradores, principalmente a mocidade, frequentavam a missa dominical em Nova Veneza.
Em 1937, Dom Joaquim Domingues de Oliveira anunciava à população a presença de um frade franciscano: Frei Dionísio Nebus. O substituto dele foi Frei Fidélis Kamp, que também veio adoecer e não ficou muito tempo na paróquia. Em 39, Frei Baltazar Fark começou um trabalho para ser criada a paróquia de Forquilhinha, desmembrando-a das paróquias de Criciúma, Nova Veneza e Araranguá, trabalho este coroado em 21 de dezembro de 1940. Em 1941, foi criada a residência franciscana.
Foi nomeado para primeiro vigário da nova Paróquia o ex-ministro provincial Frei Marcelo Baumeister, de 71 anos, e para coadjutor, Frei Júlio Jansen, de 63 anos. Ambos chegaram a Forquilhinha no dia 10 de fevereiro de 1941. Em 5 de março do mesmo ano chegou também o primeiro Irmão leigo, Frei Elias Steinruecken.
No início de 1960, Frei Livino Daniel foi substituído por Frei Everaldo Allkemper, a quem foi confiada a dura e penosa incumbência da construção da nova matriz. Com determinação, em um ano e meio, construiu a esaçosa e bela igreja Matriz.
No dia da inauguração, 29 de abril de 1962, fez-se uma festa com leilões, barraquinhas et não se utilizando o costumeiro leilão da chave. Apurado o resultado da festa, que se contatou como ótimo, Frei Everaldo exclamou: “”Aí está. Estamos com a nova Matriz construída, sem dívidas e com importância em caixa, como a que possuíamos quando começamos”.
Pesquisa “Vida Franciscana”, texto de Adolfo Back, outubro de 1962

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